19 dezembro, 2006

VELHO DE BARBAS BRANCAS

POEMA
Havia um velho de barbas brancas
Que vivia numa cabana
À beira de um ribeirinho
Debaixo de um eucalipto.
Como eu gostava dele!
Da sua voz calma,
Do seu olhar sereno,
Do seu sorriso claro!
Passaram muitos anos...
O ribeirinho já não existe: foi atolado.
O eucalipto já não existe: foi abatido.
Só o velho de barbas brancas
Permanece bem vivo
Dentro do meu coração...
( 18/12/2006)
Eduardo Aleixo

1 comentário:

Maria Eduarda disse...

Não deixes que o velho de barbas brancas morra, nunca, dentro do teu coração!