Quando sorria
Não sorria
Feria...
Quando dançava
O seu corpo
Estrebuchava...
Quando falava
Sonhava
Não parava de sonhar...
O sorriso de Charlot
Era uma faca
Era uma farsa
Era sem definição
Tavez rosa de piedade
Como uma criança
Sem ódio
A dizer Não...
Quando dançava
O corpo dele
Crescia
Crescia
Renascia
Não cabia
No smoking da convenção
E fugia
Fugia
Para o país da ganga simples
Onde tinha o coração...
Eduardo Aleixo
1 comentário:
Que homenagem mais linda, amigo! Que poema tão bem "apanhado". Como eu gosto da tua poesia...é claro que o Charlie não merece menos do que isto!
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