Acto ou qualquer outra coisa. Eu sei, aquela mulher
tão tranquila
vendo da janela do quarto o porto
vendo dos barcos o fumo rente aos mastros
eu sei
essa mulher bem podia ter o nome quando
por detrás da janela observa o
outras coisas que não são barcos e mastros.
Talvez os homenzinhos de azul despertem seus desejos
ou só o azul desbotado, mas não
não nessa janela nesse porto de cidade que não sei
e ela sabe
envolta no vestido, ruivo o cabelo,
envolta nas madeiras da portada.
O chão deve ranger sob os seus pés.
(João Miguel Fernandes Jorge)
tão tranquila
vendo da janela do quarto o porto
vendo dos barcos o fumo rente aos mastros
eu sei
essa mulher bem podia ter o nome quando
por detrás da janela observa o
outras coisas que não são barcos e mastros.
Talvez os homenzinhos de azul despertem seus desejos
ou só o azul desbotado, mas não
não nessa janela nesse porto de cidade que não sei
e ela sabe
envolta no vestido, ruivo o cabelo,
envolta nas madeiras da portada.
O chão deve ranger sob os seus pés.
(João Miguel Fernandes Jorge)
1 comentário:
um pouco enigmático não é MÉ?
o teu email não vejo em lado nenhum...
;-)
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