um dia destes numa das minhas caminhadas à beira mar que foi mais um passeio que uma caminhada porque era sobretudo para relaxar e me libertar do stress de uma semana de 45 horas lembrei-me do termo trabalhólogo usado por um amigo que há pouco reencontrei no Alentejo mais propriamente na vila morena que é a sua terra de origem embora não nos tenhamos conhecido aí mas bem mais para o litoral alentejano onde trabalha e reside. começámos exactamente por falar de trabalho porque chegámos bem depressa à conclusão de ambos éramos viciados em trabalho. ele disse então somos trabalhólogos. durante algum tempo não deixei de usar o termo que achei muito bem apanhado mas depois caiu no esquecimento provavelmente numa daquelas viagens em que fazemos de férias e em que somos capazes de esquecer tudo o que ficou no nosso país incluindo o trabalho porque afinal nem tenho com quem falar em português nessas viagens o que é realmente muito bom. mas um destes dias passeando junto ao mar e pensando na dura de semana de trabalho passada o termo voltou à minha mente. crescendo e aprendendo. para novo ninguém vai e a verdade é que quando ouço falar no aumento do horário laboral me ponho a pensar que é absolutamente inútil. todos temos os nossos limites e depois de um certo número de horas de trabalho deixa de ser possível produzir da mesma maneira. ouvi agora falar de uma mulher que trabalha 16 horas por dia. se calhar eu até trabalho mais entre o emprego e a casa. mas tenho a certeza que se trabalhasse no emprego 16 horas diárias a minha produtividade descia imediatamente. por isso José só te dou um conselho. sensibilidade e bom senso. como o nome do filme.
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