25 maio, 2008

Uma espécie de prosa de quem está de volta.


Desde que adoeci que não leio uma linha. É verdade. E que falta que eu sinto... tenho dois livros por acabar e um inteirinho à espera de ser começado, mas cadê a concentração, a vontade, cadê? Tenho-me dedicado a recuperar fotografias, a fazer DVD's de fotos das minhas crianças, etc., etc., tudo coisas que exigem de mim muito menos do que a leitura.
Por isso, agora que recomeço a viver, já decidi, amanhã vou voltar a ler, acabar o que tenho para acabar e recomeçar a viver, a fazer as coisas de que gosto (já sei, não me digas, as caminhadas têm que ser para já no máximo 1/3 do que eram), mas a verdade é que tenho que recomeçar, quase como quem começa a gatinhar, com paciência e muita vontade, se tiver que cair pois hei-se levantar-me, como sempre fiz.
Os meus amigos forma essenciais durante todo este tempo. Não sei como poderei retribuir tanta atenção e tanto desvelo de muitos deles... não sei como agradecer tanta preocupação, não sei, mas talvez eu venha a descobrir que afinal é tão fácil como tem sido toda a vida, como a amizade que nos une e não há quem seja capaz de destruir, porque o que foi feito com alicerces seguros jamais se partirá ao meio como o avião do acidente hoje em Bruxelas...
Obrigada a todos, agora que estou mesmo de volta.

Sem comentários: