27 janeiro, 2008

Um ditador a menos.



Morreu um ditador. Fico contente. É verdade. Deixemo-nos de falsas modéstias: quem poderá ter pena da morte de um ditador senão um fascista ou fundamentalista? Pena não ter morrido há mais tempo. Menos assim, não durou tanto quanto é usual durarem os ditadores. Por norma morrem por estarem absolutamente gastos e por terem perdido a oportunidade de mandar.
A Indonésia não fica mais pobre. Espero que agora as coisas por lá melhorem mas não tenho fé. Também é normal a minha falta de fé, mas pronto, ainda assim espero que esta morte traga alguma coisa de bom, mesmo para Timor ali tão perto e que tendo um Nobel da Paz como presidente, parece que a paz é mais fácil de conseguir na teoria do que na prática.
Pronto. Já disse o que tinha para dizer. Fiquei contente com a notícia da morte de Suharto... é um estupor a menos à face da Terra. Ainda que não se tenha ganho mais nada, ainda assim ficamos a ganhar: sempre é menos um ditador.
Felicito por isso o povo indonésio (mesmo sabendo que gente como esta tem sempre imensos seguidores ou nunca chegariam onde chegaram...) e claro, por arrasto o povo timorense que tanto penou às mãos deste homem e como o abandono a que foi votado durante tantos anos por quem tinha obrigação de ter feito alguma coisa: Portugal.

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