17 setembro, 2007

Este quando

Bartolomeu é um navegador dos tempos de hoje, dos tempos do quando, um internauta mais exactamente. Diz a vida em verso, às vezes faz poesia, outras faz graça... mas conta a vida em verso, como é tradição em Portugal. Afinal Camões não terá sido o primeiro nem o único... e não me venham cá chatear a dizer que estou desrespeitando quem quer que seja. Como diria a senhora M. cada macaco no seu galho e eu hoje estou aqui só para falar de e para o Bartolomeu.
O mesmo que me descobriu por aqui há uns meses e que eu primeiro pensei que pudesse ser um professor de filosofia que tive.
Dele não sei nada. A não ser o que já disse. Bem, sei mais umas coisinhas pequeninas, como onde mora e gostos pessoais e que acha que somos muito parecidos. Querido Bartolomeu eu não acho nada. Como já disse estou em desvantagem uma vez que por aqui vou contando muitas das minhas emoções, muito do meu dia a dia, misturado com alguns textos que são pura ficção mas que já percebi que quanto mais invento mais as pessoas acreditam... assim se explica a mediatização de certos casos policiais que andam na berra e de que ninguém sabe mesmo nada mas de quem todos falam com verdadeiro conhecimento de causa... e antes que os meus dedos me fujam para outro lado:
Neste blogue tenho publicado sempre poesia. Porque gosto de poesia como gosto de romance. Tenho feito os possíveis por publicar os clássicos contemporâneos que prefiro, mas também muitos que são praticamente desconhecidos do grande público. Alguns até que vou encontrando por acaso... esses acasos que a vida me oferece todos os dias e que felizmente não me apanham desatenta... ser modesta aqui para quê?
Por isso hoje vou publicar sem autorização um poema do Bartolomeu. E vou publicar aqui para quê se ele está no blogue dele http://avancando.blogspot.com/? Porque o meu amigo Bartolomeu me dedicou o poema, logo passou a ser tão meu quanto dele. Verdad?
E é assim que hoje termino, oferecendo a possibilidade de ficarem a conhecer o meu navegador preferido, porque é do tempo meu que é este quando.

3 comentários:

Bartolomeu disse...

Não te afastas da verdade Maria Eduarda. Fui navegador durante alguns anos, melhor, durante os meus verdes e loucos anos (entre os 14 e os 27 anos).
Ah, convem introduzir aqui uma nota interessante: Os melhores filosofos que conheci foram os pescadores, a par dos que trabalham a terra. Eles, tanto uns como outros, mexem com o corpo quer na terra ou no mar. Essa simbiose tão natural, a par com os momentos longos em que partilham a vida com eles próprios, condu-los à reflexão e confere-lhes um olhar único sobre o mundo e acerca do mundo. Mas não é tudo, descobri ainda que esta gente possui o dom natural da partilha, primeiro daquilo que de material possuem, depois, do espiritual. Conhecem por experiência natural e sem ilusões a efemeridade da vida e por isso talvez, criam uma relação muito séria e concisa com ela.
Em suma, para mim, são os sábios deste mundo.

lenor disse...

Levei este comentário para o meu blog. Obrigada a vocês.

Bartolomeu disse...

Oh... roubadora, agora vais ter de nos convidar para almoçar, vá, chega-te à frente, bute nisso.