Entristeço-mo neste final de domingo que passei fazendo ranço e por entre pensamentos dispares e ocorre-me que importantes são as pessoas e não as pessoas importantes.
Vivo num país que muito gosto mas onde se confunde notoriedade com popularidade rasca e artificial e onde os arautos e não só arautos da política se esqueceram à muito tempo que são eleitos porque se propuseram defender as pessoas e dignificá-las e depois de eleitos apenas protegem os seus interesses e os dos seus acólitos como se o povo não fosse feito de gente.
Vão-se revesando no poder e criando pequenos sistemas totalitaristas para se governarem a bel-prazer à conta do Zé Povinho hoje sem dúvida zé-otario.
Se Sócrates fosse vivo certamente morreria de vergonha com as idéias peregrinas do seu homónimo e só certamente a decepção justifica o facto de raramente o pai do nosso primeiro se deixar ver.
Deixem-se estar portugueses que qualquer dia quando quiserem reclamar a multa de transito têm que deixar o Sr. Guarda apalpar-vos a mulher e a filha e se o gajo for tarado até a mãe.
Bem Hajam
1 comentário:
Esqueceu-se de um remate, Eduardo. No fim, ainda vamos de ter que agradecer... ao guarda e com bons modos.
Por isso é que ando a pé... não vá o guarda tecê-las, o Socrates, digo. Ou... o Zé povinho... tansinho.
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