Março voltou
Março voltou, esta ácida loucura de pássaros está outra vez à nossa porta, o ar
de vidro vai direito ao coração. Também elas cantam, as montanhas: somente nenhum de nós as ouve, distraídos
com o monótono silabar do vento ou doutros peregrinos. Já sabeis como temos ainda restos de pudor.
e pelo mundo uma enorme, enorme indiferença. (Eugénio de Andrade)
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