É só mais uma sexta feira santa.

Depois de uma tarde bowling numa casa de jogos quase deserta por esta sexta-feira santa (eu sei que o jogo faz parte dos pecados quase mortais, mas como não sou católica, deus não vê e o jesus não castiga), ouço em Páginas Soltas um tal Paulo Krelleman que não conhecia, mas vou passar a conhecer... quer dizer já conheci um pedacinho depois da entrevista... coisa pouca como de costume, mas deu para perceber que o homem tem algumas originalidades, é um tipo que escreve coisas pequenas, porque é urgente pôr cá fora o que se sente... e por isso tem vários blogues, aqui faço publicidade à Gaveta do Paulo, que parece que é o sítio aonde ele arruma os contos que não são publicados em livro.

Levou anos a fazer edições de autor com um máximo de 250 exemplares por livro até que arranjou editora e então já passou para o prelo dois livros de contos. Aqueles que não estão nos livros, ficaram na gaveta. Foi uma boa ideia Paulo, se bem que eu nunca poste aqui no meu blogue coisas escritas anteriormente ao meu tempo é quando, ou seja, o meu tempo é agora, portanto o que ficou para trás não me importa (em termos de escrita, não me levem ao pé da letra, que em termos de vida fica tudo escrito, gravado na memória do meu PC mais que pessoal, que tudo regista e nada esquece, sobretudo o melhor e o pior da vida; o melhor para ser feliz e o pior para não voltar a cair nos mesmos erros e a acreditar em quem não merece). O meu parceiro aqui no blogue, Eduardo Aleixo já tem postado coisas que escreveu anteriormente. Mas isso é porque o tempo dele é um outro quando, com certeza, que isto de tempos é coisa complicada e cada um tem o seu...

De qualquer modo Paulo, gostei da tua cabeça rapada, gostei de gostar de um tipo assim mais para o feio como eu, e que como eu cria blogues porque tem necessidade de dar à estampa com rapidez tudo o que lhe vem à cabeça!