Onde? Procuro-a e não acho.
Ouço uma voz que esqueci:
É a voz deste mesmo riacho.
Ah quanto tempo passou!
(Foram mais de cinqüenta anos.)
Tantos que a morte levou!
(E a vida... nos desenganos...)
A usura fez tábua rasa
Da velha chácara triste:
Não existe mais a casa...
- Mas o menino ainda existe.
(Manuel Bandeira)
1 comentário:
Que esse menino exista sempre.Sempre.Estou a vê-lo, a sorrir, a sonhar,a voar por cima das maldades deste mundo.
Que o menino esteja presente, a sorrir com a sua inocência sábia, desprezando a inveja, o ciúme, a ganância, estás a vê-lo, não estás, dentro de ti, é como se ele te estivesse a dizer: não te irrites sequer, não dês mostras de que estás a ligar, não dês pérolas a porcos, ou a porcas...
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