31 dezembro, 2006

Feliz Ano Novo

A esta hora já começou um novo ano noutras partes do mundo. Já se despediram de 2006 na Austrália. Não sei se contentes ou não. Ou o mais provavel é que alguns contentes outros nem por isso.
Por cá será da mesma maneira. Despeço-me de 2006 com alguma dor, uma vez que foi um bom ano para mim. Deixei de fumar sem grande dificuldade, criei este blogue e por causa dele fiz mais um amigo, nasceu o Daniel que é o meu neto emprestado que amo muito, estive com amigos ao longo do ano, não estive doente, tomei decisões importantes... enfim, a coisa não me correu às mil maravilhas, mas não me posso queixar: o saldo é positivo. É claro que sofri pelos meus amigos em dificuldades, pela minha família, mas no fim a minha Rita está há três dias em Macau o que não será com certeza um mau final... A China há-de trazer-lhe o equilíbrio de que necessita para encontrar o seu caminho na vida.
Vou passar o fim de ano completamente sózinha. Pela primeira vez na vida. Foi difícil conseguir esta proeza mas consegui! Preciso de estar só comigo. Não me quero distrair com foguetórios e passas de uva e champagne. Quero estar bem comigo no fim de um ano que antecede outro que não me parece que seja melhor que 2006. Quero estar só comigo, a olhar o mar da minha janela.
Eu sei que a maioria das pessoas não me entende e até me leva a mal. Mas como já aqui disse várias vezes, já não tenho idade para fazer fretes. Faço apenas o que me apetece e se o que me apetece é estar só, pois é assim que ficarei. Estar só não é o mesmo que viver em solidão. Eu estarei muito bem aqui, deste lado da tela, pensando em vós e sabendo que muitos de vós estarão pensando em mim. O amor não nos é uma coisa estranha. É apenas um pouco diferente do que aquilo que se imagina.
Por isso, peço apenas a 2007 a mesma saúde que tive em 2006, uma dose acrescida de paciência para ir aturando os chatos que de vez em quando me aparecem, assim como se viessem do nada e que continue a manter meu posto de trabalho que é das coisas a que mais valor dou nesta vida: sem trabalho não seria nada. Só espero que os meus piores pesadelos não se concretizem e não continue a ver esta onda de desemprego que me persegue de dia e de noite.
Para os meus amigos peço que os seus desejos sejam concretrizados... quaisquer que sejam. E quero que sejam felizes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Desejo que a Eduarda não se sinta na obrigação de fazer fretes em 2007 e que seja compreendida, e até admirada, por isso... Afinal de contas, não existem boas idades para se fazerem fretes!!!!

Bom Ano!