1. Hinos vivos na garganta afogueados
Os corpos se gastam
De cérebros murchecidos
Os sonhos rendidos
Como flores nascidas
À beira da velhice
O tempo queima
Os homens assim violados
Ludibriados
Com hinos vivos na garganta
Afogueados...
2. Que nada te detenha
Que nada te detenha.
Tens voz, canta!.
Nada mais pecaminoso
Que o passar silencioso
Com um poema na garganta...
Eduaro Aleixo
1 comentário:
Gosto sobretudo do "Que nada te detenha"... Parece que foi escrito para mim. Perdoa-me a presunção, mas quem diz o que pensa nãoo merece castigo!
Enviar um comentário