São estas as águas do rio
Que le(a)vam as letras do meu nome.
Águas limpas águas claras águas sempre em movimento.
Nelas deslisa o bote do meu destino.
O meu corpo fala a linguagem dos peixes
Que sabem ser este o espaço
Da minha liberdade.
Aqui, o cântico do sol e da bruma
Brota do ritmo harmonioso do meu coração
Identificado com a terra, com o céu e com a água.
O verde das margens é o verde dos meus olhos.
É este o rio certo.
O barco certo.
O ritmo certo.
Eduardo Aleixo
posted by Eduardo Aleixo at 2:30 PM 0 comments
1 comentário:
O teu poema é lindo. Como o Sado!
Então não era uma pena andares a esconder essas pérolas?
Parabéns Amigo!
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