Procuro nas coisas vagas ciência
Eu movo dezenas de músculos para sorrir
Nos poros a contrair, nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar da outra margem do mar
Procuro na paisagem cadência
Os átomos coreografam a grama do chão
Na pele braile pra ler na superfície de mim
Milímetros de prazer, quilômetros de paixão
Vem pra esse mundo, Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado entre eu e você
E a alma aproveita pra ser a matéria e viver
(Carlinhos Brown/Marisa Monte/Arnaldo Antunes)
1 comentário:
Com esta alma já me identifico.
Esta é a minha alma.
Não está separada do corpo.
Não há separações no universo.
Quando o meu corpo ama outro corpo fã-lo com alma.
O resto é retórica.
Mesmo poética.
Eduardo
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