Tanta coisa que tenho para vos dizer... mas estive a ver grande parte do telejornal e isso obriga-me a falar das coisas corriqueiras que ocorrem neste mundo em que vivemos.
Por isso comecemos por falar de seguranças, de ataques terroristas a aviões carregados de passageiros e de um puto de 12 anos que fugiu mais uma vez de uma instituição inglesa e, sem documentos e sem dinheiro apanhou dois comboios, saiu em Gatwick (o aeroporto mais distante de Londres), escolheu um voo da Monarch (companhia que pratica o tão em voga "low coast") para Lisboa, passou três barreiras de segurança, embarcou, bebeu um leite com chocolate que lhe foi servido por uma hospedeira e só não chegou a Lisboa, porque alguém desconfiou ao vê-lo sózinho e "deu com a boca no trombone". E foi pena. Porque eu gostava de saber se ele conseguiria sair do aeroporto de Lisboa. Quero acreditar que sim. É bem mais fácil sair do que entrar de um avião.
Parece-me que tudo isto só foi possível devido à competência dos serviços de segurança. Quem é que vai desconfiar de um puto com doze anos? O puto não tinha qualquer bagagem, por isso passou sem ser incomodado em todos os controlos. Agora é preciso terem mais cuidado: provavelmente esta é uma ideia que ainda não tinha ocorrido aos terroristas. E sabendo nós do que é capaz o fundamentalismo, não será difícil prever, que brevemente as crianças serão usadas como meninos bomba. Afinal de contas não é mais imoral do que crianças armadas como se vê todos os dias em África.
Mas que eu fiquei com um fraquinho pelo puto, lá isso fiquei. Gente audaciosa faz-me bem à vesícula e ao coração!
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