06 junho, 2010

mantenho a minha fé


ai josé josé porque me deixas assim tão triste cada dia um pouco mais não aprecias o meu amor por ti não fazes jus à tua elegância e estragas tudo com o pouco caso que tens feito da educação e da saúde. é verdade que ainda nem sonhava que virias a ser pm de portugal e já as coisas andavam mal. tão mal que mudei de emprego. é que se há coisas que ainda funcionam na saúde isso se deve sobretudo à carolice dos trabalhadores. sim josé esses mesmos a quem queres retirar ainda mais aos salários na maioria de miséria que recebem. pois eu estou para aqui a fazer-te perder tempo meu querido e lindo josé e não há meio de te dizer ao que venho. é que quer queira quer não a tua beleza intimida-me. tenho que pensar em ti de perfil para te poder dizer o que me faz escrever-te uma vez mais. é que no hospital de santarém pelos vistos não há dinheiro para os medicamentos dos doentes. e qual não foi o meu espanto quando me pediram que doasse os medicamentos de que a minha mãe necessita. é claro que doei. não podia arriscar a saúde dela já tão debilitada. e é claro que os profissionais que ali trabalham não fazem omeletes sem ovos ao contrário de ti que apenas com um estalar de dedos consegues fazer uma magia e transformar coisas que nos pareciam más em coisas óptimas como por exemplo os números do desemprego. que importa que sejam mais de dez por cento de desempregados se os teus indicadores dizem que isto vai melhorar... quando não se sabe mas eu cá por mim mantenho a minha fé cega em ti.

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