08 maio, 2010

Amo-te tanto


Amo-te tanto
nem sei porquê!
Que importa o quê
do meu espanto?

Que importa o riso
que me concedes?
Que me embebedes!
Que paraíso!

Indiferente
quero-te assim.
- Sê bem de mim,
de toda a gente...

Rasgou-se o véu
do temporal.
Nem bem nem mal.
Entras no céu.

(Saúl Dias)

Sem comentários: