eu sei que tenho falhado mas as razões não são de somenos. a verdade é que muitas vezes na vida temos que optar e primeiro vem a dedicação e depois a devoção. não sei se é asim já não me lembro ouvi qualquer coisa como esta frase a um colega nos açores mas a verdade é que hoje já nem sei muito bem quem o dizia mas sim quase tenho a certeza que era o aguinaldo mas como diz a outra isso agora já não interessa nada. estou de volta e desta vez espero que assiduamente de preferência diariamente que é como eu gosto. do que não gostei foi de ser acordada esta madrugada por alguém que decidiu acordar-me para ficar calado(a) do lado de lá. não foi bem assim mas não vale a pena dizer tudo a verdade é que há coisas que é preferível calar para que depressa abandonem as nossas vidas. eu é assim que faço. é apenas um truque mas costuma resultar. e foi assim que saí cedo de casa o coração ainda desassossegado pela brincadeira de mau gosto pior ainda se foi feita por alguém que me conhece pois na situação em que me encontro é indiscutível que um telefonema fora de horas me estragou o resto da noite e também parte do resto de dia. no metro um rapaz de mais ou menos 17 anos com uns olhos enormes e um jeito feminino de se mover senta-se e fixa os olhos em mim. aguentei o olhar o mais que pude mas houve qualquer coisa naquele olhar que me obrigou a cerrar as pálpebras. felizmente o rapaz desceu o olhar para os meus pés e logo a seguir levantou-se e saiu. o tempo de uma estação de metro. o suficiente para reconhecer aqueles olhos em qualquer sítio. e depois ainda antes de chegar ao meu local de trabalho um rapaz na estação do campo grande do lado de lá da linha tirava fotografias. pensei que provavelmente estaria a fotografar ratos que por ali abundam e que muitas vezes tive o desejo de fazer. apareceu um segurança teve uma conversa com ele mas começou por tapar com a mão a câmara. o rapaz pegou na máquina meteu-a na mochila e foi-se. eu voltei ao meu tempo.
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