um sábado como sábado quer dizer um sábado sem trabalhar a que já não estou muito acostumada. mas como estava muito cansada que bem que soube poder dormir mais um pouco e fazer coisas que todas as mulheres gostam de fazer como ir ao cabeleireiro desenferrujar a língua falar mal ou menos bem de preferência mas também de coisas de nada. ver o cabelo a ficar cada vez mais curto olhar para o chão e pensar como é que é possível ter tanto cabelo cortar tanto e ainda assim ficar com tanto. que conversa de treta balha-me deuje isto é mesmo de quem está com uma preguiça do caraças mas com uma vontade enorme de dizer coisas. e sempre que estou no cabeleireiro lembro-me do luís sepúlveda que gosta de saber das conversas que as suas amigas têm no cabeleireiro. pois é luís falei sobretudo com uma senhora que cresceu com a minha mãe em lisboa na rua da cruz de santa apolónia. e foi uma daquelas conversas non sense porque eu não sabia de quem ela estava a falar não conheci nenhuma das amigas de infância da minha mãe não cresci em lisboa mas lá ia dizendo que sim que enfim tinha uma ideia de ter ouvido falar daquelas pessoas quando afinal no meio daquela conversa toda só sabia mesmo das minhas tias e da minha avó. mas foi assim luís. e depois a meio da tarde o meu neto mais velho apareceu com o meu sobrinho o tempo passa tão depressa e ao mesmo tempo tão devagar e fez-me bem ter uma visita do meu neto por iniciativa dele e saber que está a ficar um adolescente que sabe cuidar de si e apesar de ter sido sempre muito protegido pela família saiu do casulo e mete-se no comboio com a bicicleta e faz-me uma visita. há muito tempo que não tinha um dia tão útil.
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