06 janeiro, 2010

Tenho para ti um chão de rosas


Tenho para ti um chão de rosas

Uma cartilha loira de rezas matinais e solarengas

Um laço de pampilos flutuantes e ervas doiradas

Ainda uma arara atrevida e birrenta

E formigas sorridentes.

Não sei porque tenho coisas tantas, nem úteis, nem decentes

Numa reserva doirada e cercada de silêncios nocturnos.

Se calhar não importam as razões, o que é, ou não é conveniente….

Sei que guardo como quem ama...

E guardo tanto que vão comigo para a cama....


(José Cândido - Zé do Mar)

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