17 dezembro, 2009

que venha a chuva

enquanto a cimeira de copenhaga não ata nem desata por cá a terra vai tendo uns tremeliques que deixam toda a gente numa aflição. quer dizer não é bem toda a gente porque eu por exemplo acordei àquela hora e não sei dizer se foi o sismo que me acordou ou não há três dias sonhei que sim mas isto também é normal porque costumo sonhar com coisas que acontecem dentro de dois ou três dias e são sonhos tão reais que fico sempre à espera de tirar a prova real e às vezes não chega e tenho que ir à dos famosos nove mas o que é que estou para aqui escrevendo agora que acabei os cavalos que fazem sombra sobre o mar e fiquei triste por ter acabado andei a ler aos pedacinhos como quem come um doce a ver se durava mais e afinal não. durou o mesmo as páginas não se multiplicaram e eu fiquei assim com uma vontade de ler tudo de novo e é o que farei depois de ler a fornada nova de livros que tenho para ler. e que mais dizer senão que o frio abrandou mas em troca temos a chuva acho que gosto muito mais a água lava tudo até as mágoas mesmo quando se trata de água doce e que seria do planeta sem água desde que não venham aquelas enxurradas que destroem tudo tomara que vá chovendo aquela chuva que faz falta para as sementeiras mas também para as barragens e para os animais. que somos todos afinal.

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