28 dezembro, 2009

nem a cor do dinheiro

o que se passa aqui pelo burgo com os clientes dos bancos que faliram é perfeitamente inconcebível. e não me venham dizer que o dinheiro injectado por ali não é de todos nós porque eu não acredito. de resto tirando o pai natal acredito em muito pouca coisa. como é que se justifica que as pessoas estejam há mais de um ano com todo o seu dinheiro bloqueado ou melhor sem dinheiro nem a cor dele nem coisa nenhuma. para que serviu então a intervenção estatal? para que serviu a privatização senão para acumular dívidas sem dar resposta a quem já pode dizer adeus às economias de uma vida ou de parte dela? eu juro que antes de toda esta crise estalar nem sabia que havia um banco privado português nem um banco português de negócios. por isso sou insuspeita. é verdade que não tenho qualquer procuração nem sequer conheço qualquer cliente do banco mas ouvi dizer a um passarinho que por aqui passou cheio de pressa por causa do frio que a caixa geral de depósitos vai financiar uma certa senhora angolana filha de um certo presidente angolano para a compra de uma fatia gorda da zon. a gente sabe que sempre houve e sempre haverá filhos e enteados. e também sabemos que mais vale cair em graça do que ser engraçado. mesmo assim custa ver o desespero daqueles que além de não receberem o que é seu por direito ainda se vêm enxotados pela polícia. ou não foi assim?

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