27 dezembro, 2009

e as crianças senhor

se fosse dada a balanços estaria com certeza na altura de fazer um não é assim que fazem os estabelecimentos comerciais por exemplo quando chegam ao fim do ano fecham para balanço e muitos dos meus amigos embora não fechem para balanço tomam decisões importantes como deixar de fumar que raras vezes cumprem e se cumprem é porque não tem nada a ver com o que se prometeram para o início do ano. daqui a uma semana já terá passado o fim do ano e o novo ano será um recém-nascido espero que bem disposto pois que este dois mil e nove já me vai parecendo um velho rabugento com tricas políticas que não levam a lado nenhum e que a mim me parecem inventadas para nos fazer crer que afinal não é possível governar assim e todos sabemos que é haja vontade e deixem de se entreter com a estória dos casamentos homossexuais que isso é coisa que já devia estar legislada há muito tempo por isso não façamos agora a cena dos meninos surpreendidos como se este governo estivesse a fazer alguma coisa do outro mundo. porque por este andar (a lei do aborto na legislatura passada e os casamentos homossexuais nesta) nunca mais chegamos à modernidade menos ainda à igualdade uma vez que o mais importante ficou por legislar quero dizer a adopção de crianças por esses casais ou será melhor ter crianças institucionalizadas a crianças queridas e amadas ainda que por casais do mesmo sexo... afinal creio que sempre será mais difícil uma família mono parental do que este tipo de família mas isso sou eu que afinal de contas passo por não ter os sete alqueires bem medidos mas vai-se a ver em vez de sete tenho catorze (ou quatorze como aprendi na escola) e todos muito bem medidos. se bem que como sou contra a instituição do casamento não vejo qualquer utilidade nisto tudo. um dia talvez se chegue à conclusão que o necessário é mesmo abolir o casamento. mas para já o que é preciso é que tenhamos todos os mesmos direitos perante a lei. e isso inclui a adopção.

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