23 novembro, 2009

um deserto sem camelos

vou viver esta semana o melhor que puder. será a melhor maneira de passar bem depressa. é que estou com pressa de entrar de férias. estou cansada. e dias como o de hoje quando não é possível fazer coisa nenhuma ainda me deixam mais cansada. o tempo parece parado olho para o relógio e nada e assim fica tudo muito mais difícil. o que eu quero mesmo é poder fazer muita coisa. não consigo entender os que se queixam de excesso de trabalho. eu tenho pena é dos que não têm trabalho. e de todas as vezes que vejo o telejornal lá está mais um casal no desemprego sem possibilidade de cumprir as suas obrigações. e enquanto isso ouço o senhor constâncio falar de aumento de impostos. como ouvi um economista dizer é a maneira mais fácil de combater o déficit. mais uma vez roubar os contribuintes que de resto são sempre os mesmos quero dizer aqueles que não podem fugir com o rabo à seringa. este é o país que temos. este é o país que construímos e é escusado deitar as culpas para cima de quem governa porque eles são escolhidos pelo povo. logo somos senhores do nosso destino. vão-se safando como sempre os chicos espertos que conseguem viver sem pagar impostos e ainda recebem algum por conta dos que pagam demais. estou cansada. apetece-me um deserto. um deserto grande mesmo a sério. um deserto sem camelos. é que estou farta dos camelos com quem convivo todos os dias. é o que vou pedir ao pai natal. um deserto sem camelos.

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