amanheci com a notícia do apagão no brasil. e no meio de todas as brincadeiras que fui ouvindo na rádio pus-me a pensar como me sentiria numa cidade com tantos habitantes como tem o meu país inteiro completamente às escuras. a coisa mais engraçada que ouvi foi sem dúvida a da enorme quantidade de bebés que nascerão no dia 10 de agosto de 2010. e aí começo a imaginar como se sairão os médicos e enfermeiros nas maternidades brasileiras das regiões do rio de janeiro e são paulo nesse dia se realmente a hipótese de à falta de televisão e de luz para se entreterem com qualquer outra coisa os brasileiros terão aproveitado o tempo da melhor forma possível. dadas as circunstancias. pena é que não haja pela europa este fenómeno do apagão com a frequência necessária ao aumento da natalidade. ouvi há pouco que portugal está no topo dos países com mais velhos. pois se cada vez se vive mais tempo e os casais passam tanto tempo na net que não lhes sobra tempo para o amor talvez a solução seja mesmo providenciar uns apagões de vez em quando por aqui. voltando ao apagão no brasil de que pelos vistos ainda não se conhecem exactamente as causas (e as consequências a haver só começarão a surgir dentro de nove meses) acho que se estivesse no meio da rua numa situação como esta me iria sentir como se uma cegueira me estivesse invadindo. e volto a sentir a angústia que senti quando li (e quando vi o filme) o ensaio sobre a cegueira de saramago. balha-me deuje. pode ser que a coisa não se volte a repetir tão cedo. mas se isso acontecer amigos e companheiros do brasil... aproveitem o tempo o melhor que puderem. façam amor e não a guerra (há quanto tempo esquecemos este slogan?)
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