Fios d'ouro puxam por mim
A soerguer-me na poeira -
Cada um para o seu fim,
Cada um para o seu norte...
. . . . . . . . . . . . . . .
- Ai que saudade da morte...
. . . . . . . . . . . . . . .
Quero dormir... ancorar...
. . . . . . . . . . . . . . .
Arranquem-me esta grandeza!
- Pra que me sonha a beleza,
Se a não posso transmigrar?...
(Mário de Sá-Carneiro)
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