um nevoeiro denso sobre o mar. manhã cedo mal conseguia distinguir os pescadores nas rochas. pensei para mim será que está a dar peixe. será que o nevoeiro ajuda. continuo a caminhar. mais gente que ontem. curiosamente encontro uma colega que trabalhou durante 10 anos dois andares acima do andar daquele em que eu trabalhava. vai acompanhada de uma amiga faz-me uma festa com o seu por aqui. respondo pois eu vivo aqui. eu também responde. tantos anos e nunca nos encontrámos... como o mundo é curioso. há pouco tempo cruzei-me com ela numa grande superfície mas pensei que estivesse de visita... na volta o nevoeiro está menos denso. as gaivotas levantam voo e logo voltam a pousar na praia. são muitas. um bando enorme. parecem combinar e levantam voo juntas. fazem um círculo sobre a praia e voltam a pousar. tenho pena de não ter levado a câmara. paciência. de outra vez será. quando me dirijo para casa de família atravesso lisboa e o nevoeiro deixa de se fazer sentir. almoçamos e depois há que brincar com a pequenada. às escondidas tia diz o mais pequeno. brinca comigo às escondidas. a mãe que quer continuar a conversar comigo acaba por se convencer. sentamo-nos depois na sala a ver o filme sobre o passeio que fizeram no último fim de semana à disney de paris. os dois mais novos disputam um lugar ao meu colo. sossegam quando lhes explico que arranjo lugar para ambos. e terminamos a tarde felizes. os meus pequenos sobrinhos que estão cada vez mais crescidos. qualquer dia estão homens e mulheres e eu nem sequer percebi que o tempo passou tão depressa. porque será sempre o meu tempo.
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