estou aqui numa desinquietação à conta de me ter metido a ser agricultora. acontece que como não percebo nada do assunto meto os pés pelas mãos. e agora estou aqui aflita porque não quero que a minha galinha morra porque não recolhi os ovos ou que a vaca entre em sofrimento porque não a ordenhei. tenho medo que aconteça o mesmo ao feijão verde que aconteceu a parte dos morangos que plantei e morram porque não fiz a colheita a tempo. e volta não volta deixo o texto a meio e ainda por cima não consigo falar de nada que pareça realmente importante porque neste momento o que me importa mesmo são os assuntos que já descrevi. transformei a minha vida num jogo. os dados estão lançados e agora faço agricultura pela noite para não ter que madrugar. estou é claro a falar dos jogos do facebook que o meu sobrinho me convenceu a usar. achei divertido primeiro mas agora estou a pensar que isto é tal e qual como a estória do tamagochi lembram-se? (deixa-me ir espreitar a ver se preciso de fazer alguma coisa numa das minhas fazendas). eu não dizia? a galinha já pôs os ovos e uma das vacas já foi ordenhada (olha se eu me distraio com coisas menos sérias tais como escrever por aqui umas baboseiras que não são lidas por ninguém e que só servem (quando servem...) para eu desabafar ou contar coisas que não interessam a ninguém senão a mim. e por falar em escrever porque será que as conversas com escritores do josé rodrigues dos santos me parecem todas tão iguais quanto sensaboronas? e porque será que os escritores falam sempre como se todos fizessem parte do mesmo mundo? uns dizem todos os escritores sabem como o livro acaba. outros informam que nenhum escritor sabe como o seu livro acaba. afinal em que é que ficamos? e porque é que têm a mania de falar em nome da classe se a entrevista é personalizada. olha que isto só a mim... logo eu que sou uma leitora compulsiva! agora é que me dedico mesmo aos ares do campo...
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