acordo sem vontade de me levantar. dou duas voltas na cama. tenho fome. vou tomar o pequeno almoço e volto para a cama penso. levanto-me e vou à casa de banho. de caminho olho pela janela e vejo o sol que brilha lá fora. penso outra vez na vontade que tenho de continuar a dormir. tomo o pequeno almoço e penso que afinal o melhor mesmo é aproveitar o dia. faz-me bem caminhar cinco quilómetros junto ao mar. as minhas amigas gaivotas estão por ali. há menor gente muito menos do que o costume graças à iniciativa de fechar a marginal ao transito automóvel para a abrir às pessoas. há quem corra quem caminhe quem vá de bicicleta. muita gente jovem com crianças pequenas que vão tentando nas suas pequenas bicicletas divertirem-se. eu continuo na orla marítima. felizmente cheguei cedo e assim quando a coisa vai começar a sério estou de partida. consigo ver gente com t-shirts verdes com o nome do isaltino. bonés também. vejo mesmo gente que parece que só ali foi para ir buscar aquelas duas peças de roupa. o homem não perde uma oportunidade de mostrar que está vivo embora condenado a sete anos de prisão efectiva. e o pior é que vai ganhar mais uma vez a autarquia. penso que bem me podiam pagar o que quisessem para sequer pegar naquelas t-shirts e bonés. preferia passar fome. mas há quem não tenha vergonha na cara. o resto do dia aproveitei para pôr coisas em dia. a limpeza da casa a arrumação o sono programas de televisão que não tive tempo de ver durante a semana. e revi o amor em tempo de cólera. bom para terminar o domingo a frase de florindo "não é a morte mas vida que é eterna"
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