uma saudade tamanha nasceu no meu peito logo pela manhã quando pedalando vi um raio riscar o céu frente ao mar. há bastante tempo ouvia a trovoada. mas o calor é intenso claro e nunca me lembraria de usar algum abrigo para a chuva. afinal com o calor que está mesmo que a chuva me molhasse (que não molha porque é gentil comigo) eu estaria seca em pouco tempo. em áfrica sempre assim foi e estes dias lembram-me o continente de terra vermelha e cheirosa. esse cheiro a terra molhada que mal chegou para me fazer recordar como era correr pela rua com os meus amigos à chuva. e depois quando parava sempre podíamos dar uns saltos nas poças de água. aí sim quero dizer em alcântara se tivesse chovido um pouco mais o trânsito teria engarrafado pois já havia pequenas ruas repletas de uma água suja e com um ar repelente. a água que não escorre porque como sempre os escoadouros se encontram entupidos nesta altura do ano. já se esqueceram do que tem acontecido com as mudanças climatéricas. depois queixam-se que as lojas são invadidas pela água que fica tudo estragado que o prejuízo existe sempre mesmo quando há cobertura do seguro que é coisa que cada vez há menos que a crise não deixa que o dinheiro chegue para aquilo que normalmente só acontece aos outros.
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