amanhã é o dia. quem me dera já ter passado esse domingo que me fará andar agitada procurando sossego junto ao mar. convidei família para almoçar mas não vou perder muito tempo na cozinha. há aqueles pratos que se fazem rapidamente e saem sempre bem não é? pois é um desses que eu vou fazer porque sei que toda a minha atenção estará virada para as notícias e os possíveis casos do dia. é mais forte que eu. costumo dizer que a democracia me trouxe duas coisas de que não abdico. o voto e o direito à greve. e eu costumo fazer uso dos dois já que são as únicas armas que me restam para protestar. se me dessem um banquinho para eu ficar um pouco acima das outras cabeças eu faria um discurso apelando a todos que não fiquem em casa. se acreditam (ainda) em algum político saiam para votar. se não acreditam saiam para votar também. o voto branco é uma arma tão boa quanto qualquer outra. o que não vale é ficar em casa e dizer não estou para isto. são todos iguais. primeiro porque na verdade não são. não há duas pessoas iguais. na política também há gente boa como no resto das profissões. mas se não acreditam em ninguém se ninguém conseguiu convencê-los das suas boas intenções então vão votar. em branco pois. mas não se deixem arrastar por essa indolência. o futuro só estará nas nossas mãos se nós fizermos por isso. não deixem que mais uma vez a abstenção vença as eleições. isso é uma vergonha para o país para o povo para a democracia. confio ainda neste povo. um dia a gente chega lá.
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