uma miúda de 17 anos perde o sossego e a alegria depois de ter levado à morte a noiva do pai. ou pelo menos por se sentir culpada pela sua morte. a estória é simples. um viúvo alegre passa férias na riviera francesa com a filha e uma jovem namorada. a filha conhece entretanto um jovem que ali está de férias com a mãe. em casa de cecile (a miúda de 17 anos) tudo é divertimento e alegria. o pai é um optimista alegre e divertido que chega a ser irresponsável e é no meio desta irresponsabilidade que se esqueceu de que tinha convidado há meses a melhor amiga da falecida para passar férias com ele e a filha. e é esta mulher que vem desequilibrar toda avida na casa de férias. a jovem namorada acaba por deixar a casa sentida porque o viúv decidiu virar-se para anne e rapidamente estão de casamento marcado. e é quando cecile percebe que anne está a intrometer-se na sua boa vida de nada fazer e quer obrigá-la a estudar que decide acabar com o noivado do pai. com elsa (a jovem descartada pelo pai) e philippe o jovem que conheceu ali e que anne a proibiu de voltar a ver põe em andamento um plano que leva o pai a envolver-se de novo com a jovem elsa. anne descobre e de carro voa dali para fora. tem um acidente e morre. cecile convence-se de que foi suicídio e a partir daí a sua alegria desapareceu. o remorso passa a fazer parte da usa vida e com ele a tristeza. bom dia tristeza o filme de otto preminger está bem construído em cima do romance de françoise sagan que li há muitos anos. o bom cinema não tem idade.
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