30 agosto, 2009

uma mulher de sorte

agosto vai chegando ao fim mas mais quente do que começou. cheguei a pensar que se tinha esquecido de quem era mas afinal vá lá parece que o senhor alemão não está em campo e agosto lá foi mostrando de vez em quando que afinal a tradição ainda pode ser o que sempre foi. as praias a abarrotar de gente a maré a subir e a molhar os mais desprevenidos. mas parece que ninguém se aborreceu. afinal o calor era tanto que depressa tudo estaria seco. salgado é certo mas seco. é uma sorte para a maioria haver alguns que como eu levantam arraiais cedo se assim não fosse onde estenderiam a toalha? já para não falar no chapéu de sol que teima em não ficar seguro porque logo abaixo de uma camada fina de areia se encontram rochas. é o desespero para procurar um sítio onde o fincar. olha aí cuidado que está uma senhora (a senhora era eu) aí também não que vai fazer sombra para a outra senhora afinal o que eu quero é pôr a geleira à sombra e não vês que não dá porque não há sombra a esta hora ou a sombra está demasiado longe... um problema (agora lembrei-me de uma senhora que diria uma problemática) a mais para resolver. e por lá se ficam a lutar por um lugar ao sol uns e outros por um lugar à sombra. por mim não tive dificuldades porque tudo o que queria era um lugar no mar e aí havia-os de sobra. sempre soube que sou uma mulher de sorte.

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