20 junho, 2009

esta vai direitinha para o Seabra que me deixa dormir


depois de um dia extremamente cansativo pois levantei-me às 6,30h da manhã para ir fazer um percurso de 6 km de canoagem a cerca de 150 km de casa com uns abrasadores 40º. e que bom que foi estar com o meu filho e com o meu neto mais velhos. nem o facto de ter percebido que Ricardo (o parceiro que me calhou na canoa) teria preferido viajar sozinho e me ter deixado remar sozinha me retirou o bom humor. aliás um exemplo de falta de educação que só conseguiu remediar no fim quando me perguntou quantas vezes já tinha feito canoagem. é que o rapaz para além de ter cerca de 20 anos a menos que eu tinha um daqueles corpos treinados e plenos de bíceps. portanto teria com certeza mais de metade dos meus modestos 50kg. e nem o facto de os outros companheiros o gozarem por não remar o comovia. mas como sou teimosa não desisti. depois da primeira etapa de descanso e de umas boas braçadas no Zézere perguntou-me se eu me importava de ir com a mulher dele. respondi que não. e claro que o resto do percurso me foi muito mais leve. não só porque ela também remava como também porque é muito mais leve que ele. todavia a maneira como perguntou quantas vezes tinha feito canoagem foi a de quem pensava que era coisa que eu fazia com assiduidade o que me encheu de contentamento pois na verdade foi a primeira vez que o fiz. na paragem da segunda etapa visitamos o castelo de almourol que me deu muito gozo pois não tinha nunca conseguido entrar e muito menos vê-lo do lado do rio. terminados os 6 km em tancos fomos almoçar a constança terra de camões. bonita de verdade. tenho pena de ter feito tão poucas fotos mas não quis arriscar e levar a câmara na canoa. e acho que fiz bem. de outra vez irei preparada... porque a experiência é mesmo para repetir. chegada a casa ao fim da tarde abro a caixa de correio electrónica e deparo-me com um comentário de Seabra ao post de ontem. se. meu caro Seabra não se rale se eu pareci assim a modos que menos animada. afinal era apenas a falta de notícias de alguém a quem quero muito bem. se tivesse olhado como devia a dita caixa de correio teria percebido que estava lá e provavelmente o se seria outro. porque meu querido abelhudo eu não tenciono entristecer. e quem me quiser aturar ainda terá muitos anos para o fazer. pelo menos no que depender de mim. mas não posso deixar de lhe dedicar esta prosa querido abelhudo. e dizer-lhe que o seu comentário me comoveu como poucos nestes 3 anos que por aqui levo. quanto à falta de acentos. sinta-se à vontade. eu não peço desculpa pela falta de vírgulas e maiúsculas. este é o meu espaço de liberdade. espero que seja também o seu. um abraço caloroso. (aqui para nós e em conversa de pé de orelha para mim e a partir de agora passará a ser marcos. é que não gosto nada de chamar as pessoas de quem gosto pelos apelidos.)

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