14 maio, 2009

o meu grito do ipiranga


aproveito a hora de almoço para dar um pulo à feira do livro. e digo pulo porque na realidade sei muito bem quais os stands que me interessam e a zona do Marquês de Pombal não é propriamente a zona mais despoluída da cidade pelo que passear pela feira me cansa muito.  mesmo dando um pulo a verdade é que levei o resto do dia a espirrar. a atmosfera não está no seu melhor para quem sofre de alergias. e depois aquele cheiro insuportável das farturas quero dizer do óleo em que são fritas... realmente será que não há uma única feira neste rectângulo onde não se possa passar sem as ditas cujas? adiante. vamos à feira que está quase no fim. foi uma bela ideia esta do novo horário porque não seria a primeira vez que eu lá chegava e dava meia volta. a verdade é que não suporto multidões. menos ainda quando quero comprar livros. preciso de espaço. é verdade. sou pequenina (nem tanto mas enfim) mas muito espaçosa. espaço é essencial. e uma quantidade de gente a espreitar por cima do meu ombro ou ter de me pôr em bicos de pés para ver se há alguma coisa que me interesse não é seguramente a coisa que mais ambiciono. por isso nesse aspecto foi uma boa visita. mesmo que só um pulo vim ataviada de livros (e o que o papel pesa balha-me deuje) e acabando "o rastro do jaguar" nem sei por onde começar. com certeza hei-de começar pelo comecinho tá-se mesmo a ver. aproveitei para comprar um livro infantil que hei-de oferecer ao menino que queria ser deus no fim deste mês quando ele fizer sete anos. agora que já sabe o alfabeto todo e que já me manda emails ternurentos está na altura de começar a ler bons livros infantis que o ajudarão a não dar erros de ortografia. notem bem que não lhe envio a minha página para que ele não pense que se deve escrever sem vírgulas. é que ele é ainda muito pequeno para entender que escrever sem vírgulas é apenas o meu grito do ipiranga.

Sem comentários: