logo pela manhã uma cidade flutuante na zona de Algés e que se dirige ao porto de Lisboa remete-me à infância. imediatamente recordo novamente o odor a maresia que ontem continuava a notar-se junto ao mar. de volta à infância... mas a vida continua. depois de um dia de trabalho chego a casa e assisto à entrevista de Marília Gabriela à médica psiquiatra autora do Mosaico do Brasil Carmita Abdo. segundo a mesma a realidade da sexualidade no Brasil é a mesma que na maior parte do mundo. apesar da fama que existe sobre a exaltação sexual do(a) brasileiro(a). e é assim que as conclusões a que chegou são mais ou menos as mesmas que se obtiveram noutros estudos sobre o mesmo tema. os homens dão mais importância ao sexo que as mulheres e conseguem destrinçar entre sexo e afecto enquanto as mulheres geralmente associam sexo e afecto. parece-me que afinal a realidade é a mesma do que há 20 ou 30 anos atrás. não me parece que seja apenas uma questão cultural. penso que é também algo que está intimamente ligado à diferente natureza de homens e mulheres. por outro lado o nível de insatisfação perante o sexo é muito grande. apenas 15% dos homens e 7% das mulheres se dizem satisfeitos. quanto ao uso de preservativo as mulheres acabam muitas vezes por ceder (mal quanto a Carmita e eu sou da mesma opinião) face ao seu parceiro e dispensar o dito cujo. de todos os dados recolhidos o que mais me impressionou foi o que salienta que 30% das mulheres nunca atingiram o orgasmo e destas 60% preocupam-se durante o acto sexual com a sua aparência (será que ele vai notar a estria que tenho na coxa?). inacreditável não é? foi o que mais me assombrou de todos os resultados obtidos por este Mosaico Brasil. quanto à entrevista pois bem a Marília não desilude jamais e Carmita é uma mulher cabeça aberta que perto dos 60 anos e numa escala de 0 a 10 se qualifica a si mesma ainda entre o 7 e o 8. não é para todos!
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