entramos num tempo em que não vale a pena planear o que quer que seja. há dias ouvi a entrevista de Marília Gabriela a um cientista informático. é homem para a minha idade há 28 anos que tem email e claro que não faz parte de nenhuma rede social pública da NET. ele tem a sua própria rede. diz que não há nada de errado por aqui. quer dizer o que está errado aqui já estava errado antes de se apresentar por aqui. o que a interne me trouxe foi sobretudo rapidez no acesso a coisas do dia a dia. só que a rapidez com que tudo avança neste momento toma às vezes proporções deveras preocupantes. quando o governo começou a falar em aposentação para a administração pública aos 65 anos fez com que muita gente que fazia falta se "pirasse" com grandes penalizações. isto é como um iceberg. vai o primeiro e depois é um ver se te avias para não te atrasares. e é assim que tenho conhecimento de gente que se aposenta com mais de 40% de penalização e pouco mais de 50 anos de idade. vão para casa tomar conta dos netos pois. assim já compensa. o que não ganham trabalhando bem para o Estado que os explorou uma vida inteira recuperam quando não têm que pagar creches para as crianças lá de casa e têm a certeza de que estão bem entregues. não está mal pensado não senhor. e é assim que todos os dias temos que nos despedir de alguém. acontece que a rapidez ultrapassou o próprio Estado que agora chega à conclusão que já saíram mais pessoas do que o necessário e há serviços que não basta pôr lá outra pessoa. serviços que levam o seu tempo a aprender. e quem podia ensinar já saiu. então e agora? resolvemos o assunto entregando a gestão desses serviços a privados? a minha experiência lamento dizer mas é que os privados trabalham muito pior que o sector público. basta ver o que se passou nas gestão de Bancos e grandes empresas dos seguros aos automóveis. basta dizer aqui que a minha bicicleta foi para a revisão há 10 dias e ainda não lhe pegaram. nunca estive tanto tempo à espera da revisão do meu carro. o que devia andar depressa passou a andar devagar. e os centros de emprego todos os dias têm mais fregueses... um post que não passa de meia palavra. basta.
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