uma estória sobre a realidade americana do século XXI. é assim que vejo Gran Torino o filme de Clint Eastwood para Clint Eastwood. um americano de origem polaca regressa da guerra da Coreia e constitui família. não consegue nunca relacionar-se com os filhos e netos. a mulher foi o seu único elo de ligação ao mundo real. trabalhou na Ford toda a vida e possui um Gran Torino de 1972 que cuida com amor e zelo e mantém fechado na garagem. após a morte da mulher ele é o único americano num bairro que se tornou numa espécie de chinatown e onde convivem como em todos os bairros gente boa e delinquentes. contra vontade acaba por fazer amizade com os vizinhos chinocas como lhes chama. em várias ocasiões é ele que os salva e após a tentativa de roubo do Gran Torino pelo elemento mais novo da família esta obriga o miúdo a redimir-se trabalhando de graça para o vizinho. o miúdo aprende tudo com facilidade e pouco apouco a desconfianças desfaz-se e surge uma bela amizade. condenado pela doença a uma morte breve tudo o que importa a Walt é a segurança dos seus novos amigos. e é para poupar Thao de cometer um crime ou de ser assassinado que o deixa fechado em sua casa e se apresenta de mãos limpas aos delinquentes que acabarão por crivá-lo de balas. no testamento nada deixa à família. vai tudo para a Igreja a mesma que ignorou a vida toda e que só frequentava para acompanhar a mulher. a Thao deixa o carro de sonho americano. Gran Torino. não direi que é um filme a não perder. mas vê-se muito bem. afinal é um típico filme americano cheio de lições de moral pelo meio que mal não fazem com certeza...
1 comentário:
tá bem, és capaz de me ter convencido MÉ...
;-)
beijo
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