15 fevereiro, 2009

O Rapaz do Pijama às Riscas


durante a segunda guerra mundial um oficial alemão é destacado para um campo de concentração. perante os filhos de 12 e 8 anos não menciona a palavra concentração. vão viver para o campo e ponto final. o rapazinho de 8 anos começa a achar estranho que toda agente que ele vê naquela quinta ande de pijama às riscas. a irmã mais madura acha natural que os judeus sejam tratados daquela maneira. o pai para ela é o homem mais iluminado mundo. mas Bruno ainda vive num mundo de fantasia. não percebe quando Gretel lhe diz que os judeus são maus e porcos e não sabem fazer nada assim como não entende que o homem de pijama às riscas que trabalha em sua casa tenha sido médico e agora descasque batatas... um dia Bruno aproxima-se das grades do campo e vê do lado de lá um menino. começam a conversar e Shmuel diz-lhe que também tem 8 anos. Bruno vai ter com ele várias vezes e leva-lhe comida. chegam a jogar damas com Shmuel a dar indicações do seu jogo e Bruno a mover as peças por ele. mas um dia encontra Shmuel na sua cozinha e ele diz-lhe que precisavam de alguém com dedos pequenos para limpar uns copos. Bruno mais uma vez oferece-lhe um sandwich. quando o soldado de serviço entra e vê que Shmuel está a comer acusa-o de roubo e embora ele explique o que se passou Bruno acobarda-se e diz que é mentira que nunca o tinha visto e não lhe deu nada. fica muito incomodado com a sua atitude e procura Shmuel para se desculpar. é então que o menino judeu lhe conta que o pai saiu para trabalhar com outros e ninguém voltou. Bruno que partirá no dia seguinte com a mãe (que não aguenta viver perto daquele horror) e a irmã acha que a maneira de compensar o amigo do que lhe fez é ajudá-lo a procurar o pai. planeiam então que no dia seguinte Bruno trará uma pá para escavar a terra o suficiente para passar para dentro do campo. por seu lado Shmuel trará um pijama e um barrete às riscas para o amigo. na hora da partida Bruno pede à mãe para brincar mais uma vez no baloiço e parte em direcção ao campo. tudo corre como planeado. só que nessa mesma noite a camarata é invadida por soldados que os levam para a câmara de gás. quando os pais de Bruno se apercebem que ele fugiu é tarde demais. o filho do brilhante oficial SS que era odiado até pela mãe morreu com dezenas de judeus naquela noite numa câmara de gás! um filme a não perder. pela ternura posta em cada gesto dos dois meninos. e pensar que nunca é demais pôrmo-nos no lugar do outro.

2 comentários:

Flip disse...

hmmm...sabes MÉ, sou uma alma sensível, não aprecio mesmo nada este tipo de prova às minhas emoções...nem a um ratinho gosto de verem maltratar!!porém, depois deste teu excelente resumo, fico à nora, sei que quero ver mas sei que vou tremer...depois digo-te, a ver se ganho coragem.

Maria Eduarda disse...

Sem medos Filipe. Até porque dos filmes que tenho visto sobre o extermínio durante a segunda guerra mundial este é de longe o mais leve...