13 janeiro, 2009

para o Flip uma espécie de coisa nenhuma


acabo de publicar um comentário de alguém que como eu é de Angola e que vive perto de mim segundo o mesmo. diz que o mundo é pequeno. é verdade. o mundo é demasiado pequeno. cada vez mais pequeno. esbarro a toda a hora com pessoas que não vejo há anos e afinal vivem perto de mim há anos. outra vezes em conversas descubro que pais de colegas ou amigas podem perfeitamente ter crescido com o meu pai. confesso que sou um pouco distraída. afinal já aqui o disse não me lembro da cara de amigos de infância que agora me aparecem. creio que isso tem a ver com o facto de ter sofrido na adolescência um traumatismo craniano que deixou a marca do esquecimento. há coisas que gostava de lembrar mas apaguei-as. mais. varro da memória todas as coisas que me possam fazer mal. posso dizer que nesse sentido sou uma fugitiva. a vida só me parece digna de ser vivida se for pelos bons momentos. o sofrimento faz parte da vida mas há muitas mágoas que podemos deitar ao mar com um belo mergulho e apagar das nossas vidas quem as provocou. parece impossível eu sei. mas é a coisa mais fácil deste mundo. portanto Flip sejas tu quem fores és bem vindo sempre que queiras aparecer. como te deves ter apercebido não tenho o hábito de comentar comentários. mas em compensação não falei do que vinha falar e acabei por escrever para ti.

1 comentário:

Flip disse...

:-)
obg Maria Eduarda pela tua atenção e generosidade, gostei da tua escrita, és directa, não guardas o que pensas e serves-te da escrita para desabafar o que te vai no íntimo e o que vais vendo por esse mundo fora, deixando rasto da tua caminhada. Claro que te visitarei, é um cantinho simpático este o teu, Um abraço :-)