quando eu era criança e o meu pai estava em casa (o que só acontecia durante cerca de metade do ano por força da sua profissão) costumava ficar ao colo dele à noite na varanda da casa gozando o calor das noites angolanas e o resto da família (mãe manos e tia ou avó) enquanto me fazia cafuné. quando eu começava a ficar com sono punha-me a coçar a cabeça e o meu pai mandava-me então para a cama. como eu queria continuar a gozar daquele bem estar que tinha durante tão pouco tempo respondia que não tinha sono mas caspa. a resposta ficou de tal maneira presente que até ao fim dos seus dias sempre que me via coçar a cabeça perguntava-me se eu estava com caspa. é que ainda hoje faço o mesmo quando estou com sono. e foi assim que ontem publiquei o comentário do Filipe. a caminho da cama passei para desligar o PC e vi a mensagem e publiquei. depois desliguei e deitei-me adormecendo como é meu costume logo de seguida. de manhã levantei-me e fiz o que o Filipe me disse e que de resto já me tinha prometido a mim mesma uma vez que por motivos vários já não ia caminhar para o paredão desde o dia de natal. e tudo aquilo me faz bem. as mudanças que observo todos os dias. hoje por exemplo enquanto a maré subia as gaivotas mostravam-se extremamente irrequietas sem porém "gritarem". mas levantavam voo com frequência. pouco habitual nelas quando a maré está baixa e como observa o Tim e muito bem é a sua hora. pois bem. tomei o meu pequeno almoço arranjei-me peguei na na câmara e lá fui fazer aqueles "petits cinq kilométres" como gosto de lhes chamar. e fico refeita de uma semana de trabalho duro e o cansaço sai pelos poros e as boas notícias vão chegando e o dia fica muito mais bonito.
1 comentário:
muito bem Maria Eduarda, sabe tão bem não é? Faço o mesmo e adoro inspirar aquele arzinho que mel embra o da ilha ou do mussulo...agora já sei, quando vir uma simpática com uma câmara fotográfica surpreender-te-ei :-) ah, e mascarar-me-ei de gaivota :-))
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