09 dezembro, 2008

o paraíso de cada um de nós


há quem nunca mude de atitude num autismo impressionante. há quem mude frequentemente e vá seguindo os novos caminhos que se apresentam com o desenvolvimento da ciência. não sou a favor de muitas das coisas que cientistas vão fazendo pelo mundo. mas há uma que me desperta há muito tempo uma espécie de encantamento. trata-se da clonagem. a possibilidade de ser clonada põe-me eufórica. quantas pessoas se podiam salvar se células suas saudáveis tivessem sido clonadas? é claro que não me apetece ter um clone enquanto ser vivo. afinal eu até nem gosto especialmente de espelhos. alguém me disse um dia destes se eu já tinha reparado que os espelhos das lojas fazem as pessoas mais gordas. nunca reparei. raramente tenho que provar roupa e desde que me sinta bem quero que o resto do mundo se dane. portanto não queria ter que me olhar noutra pessoa. mas dava-me jeito ter assim umas peças para serem trocadas quando as outras falham. é que há coisas em que estou perfeitamente de acordo com a malta que diz viver no paraíso. as crianças não precisam de ir à escola. até aos 50 anos somos jovens. dos 51 aos 100 somos adultos e dos 100 aos 150 velhos. mas para lá chegar se calhar só mesmo com a ajuda da clonagem. e com essa parte de certeza que eles não concordam embora usem telefone e internet. de qualquer modo é com certeza muito bom viver no paraíso.

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