21 outubro, 2008

a falta que não me fazem as vírgulas


podia hoje falar por exemplo das obras públicas que parece que agora já ninguém quer excepto o José. podia falar dos crimes hediondos que ocorrem com crianças ou do caso Esmeralda Joana Maddie. podia voltar a falar aqui do Rui Pedro que não seria demais. podia até contar-vos que descobri há uns dias que o meu patrão se chama Francisco Van Zeller. mas hoje apetece-me falar das maiúsculas que não uso senão em alguns casos mas nunca após os pontos. hoje apetece-me falar explicar porque é que ultimamente deixei de usar maiúsculas e vírgulas como me ensinaram logo na escola primária. e olhem que eu não errava uma. só que assim de repente a maior parte das vezes sinto as vírgulas como uma prisão. como uma coisa que não me deixa andar aqui onde pretendo que haja espaço. não é que esteja a inovar alguma coisa. trata-se de uma necessidade quase fisiológica. ter espaço. para poder respirar andar e escrever. conforme me sai assim dos dedos.

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