a felicidade como tudo na vida é relativa. fico muito contente quando revejo alguém de que tenho saudades como hoje e fico contente quando vejo os meus filhos mais felizes equilibrados com a cabeça mais no lugar do que a mãe deles aqui presente que leva tudo ou quase tudo a brincar porque a vida é tão difícil que se fosse levá-la a sério continuaria a curtir a mesma depressão de há 30 anos. só que eu não sou mesmo de curtições. não sou. não gosto. gosto de rir e brincar e contar estórias verdadeiras ou inventadas e gosto de conversar com gente que me interessa. gosto muito de conversar com os meus filhos. gosto muito de conversar comigo mesma e gosto de sentir a sensação de dever cumprido ou quase. gosto de caminhar junto ao mar mais do que gosto de ficar parada a olhar para ele. não tenho muita paciência para estar parada. gosto de me sentir em movimento. sentada só se estiver a ler ou a ouvir música ou as duas ao mesmo tempo ou aqui à frente deste ecrã como uma tonta a escrever coisas que não interessam rigorosamente a ninguém mas que me fazem bem dizer. é disto e de outras coisas mais que gosto. mas fico por aqui que o dia foi demasiado longo e cheio de emoções. fortes.
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