Um dia destes uma amiga minha que está à espera de bebé (pelos vistos mais um rapaz para se juntar ao mano de quase 2 anos) perguntava-me se eu conhecia alguma bebé porque ela tinha recebido ou comprado não cheguei a perceber, alguma coisa que era para uma menina e não para menino como o dela. Disse-lhe que na minha família desde há muito tempo nascem quase só rapazes. A excepção é a princesa Inês de 6 anos de idade.
E conversa puxa conversa e porque já se sabe que as palavras são como as cerejas, sobretudo quando saborosas, fui dizendo que toda a vida ouvi dizer que quando nascem muitos rapazes, cerca de 20 anos depois há uma guerra.
Hoje ouvi a notícia da guerra na Geórgia e fiquei sem perceber porquê e quem está envolvido nela. Foram os georgianos que invadiram outro país ou foi a Rússia que os invadiu? Palavra de honra que não percebi nada. Só sei que as imagens são devastadoras, que quem tem morrido são civis, que os edifícios a arder são edifícios residenciais...
E com tantas guerras em tantas partes do mundo fico com a sensação que, se calhar têm nascido muito mais rapazes que raparigas de há muitos anos para cá. Ou posso estar enganada claro. Afinal agora as mulheres também vão à guerra e por isso se calhar o que se dizia quando eu era miúda deixou de fazer sentido. Nasçam meninos ou meninas parece que o destino do nosso planeta é estar em guerra sempre em várias frentes.
Acho que vou juntar-me à espécie de gorilas (125.000, caramba é muito bicho!) que se julgavam em extinção e que estão a viver muito sossegadinhos (ou estavam, porque agora que os descobriram vamos ver o que acontece) no Congo. Tenho a certeza que me daria bem por aquelas paragens, rodeada de uma gente tão sossegada e que só quer viver em paz.
E depois não querem que eu acredite em Darwin. É claro que o mundo evolui e as espécies também. O que será o ser humano daqui a uns anos, se continuar nesta vaga do compra e deita fora? O que vai acontecer ao planeta Terra? Já não bastavam as esferográficas e tudo o resto, agora até os telemóveis são descartáveis...
Acho que quero mesmo ir viver na colónia congolesa de gorilas!
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