nunca devemos esperar que as coisas aconteçam mesmo quando podemos fazer com que aconteçam. não sei porque escrevo isto nem olho para o ecrã estou a deixar-me levar pelos dedos e os dedos não pensam e eu não quero pensar. em nada. não quero pensar nas gaivotas que não estavam no sítio do costume nem noutro qualquer excepto uma muito pequenina que parecia estar perdida da mãe e fiquei triste porque tu não estavas ali para eu te dizer que tenho pena daquela ave tão pequenina e com um ar tão desamparado mas como é que eu podia fazer alguma coisa não tenho um gato sequer que pudesse ensinar a gaivota a voar que podia fazer... mas fica a pior de todas as sensações a de nada poder fazer perante o sofrimento de alguém. sim porque as gaivotas são como a gente. odeio-as ou amo-as conforme o lado para que acordo ou conforme a companhia sei lá ou a falta de companhia. o que sei é que hoje a única gaivota que vi foi aquela pequenina e desamparada e tu não estavas lá. começo a pensar que nunca estás onde és preciso eu sei que não é verdade de vez em quando estás mas estou triste por causa da avezinha e isso faz com que eu desconte a minha frustração em cima de ti que não passas de um ser inventado que me acompanha ou não conforme me apetece estar ou não acompanhada. não ligues. gosto de dizer coisas que não dizem nada. é só.
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