07 agosto, 2008

Não se pode ter tudo


Há mais de 6 horas que dois cidadãos brasileiros mantêm sequestradas pessoa dentro de uma dependência bancária no centro de Lisboa. Pelos vistos a coisa não correu como esperavam e acabam por ter um dia de cão.
Não quero fazer aqui juízos de valor sobre estes assaltantes. Afinal há por aí uns tipos que assaltam Bancos com boas intenções. E depois os Bancos assaltam-nos todos os dias, não é? Por isso, é como diz o outro, amor com amor se paga. A questão dos reféns é que pode ser mais delicada. Porque por muito boas intenções que os assaltantes tenham em relação a eles a tensão e o stress, começam a fazer-se sentir de parte a parte e a coisa pode dar para o torto... mas geralmente as coisas acabam em bem. É claro que as horas de angústia de quem está lá dentro (e aqui incluo reféns e assaltantes) e dos familiares e amigos cá fora ninguém lhas tirará e ficarão para sempre, como uma estória que muitos não querem contar mas esquecer.
Ainda falando de assaltos. Esta madrugada foi "retirada" do Tribunal de Almada uma máquina multibanco e até houve quem visse tudo. Afinal foi apenas mais um electrodoméstico lá para casa, com certeza.
E às tantas começa a sentir-se que Portugal já não é o que era. Não me lembro de existirem medidas de segurança especial enquanto o PR está de férias. De que tem medo a segurança do PR? Porque não me parece que seja o Aníbal quem está preocupado com a segurança, numas férias tão pacatas, passadas na terra como uma grande parte dos portugueses. O azar dele se calhar é que a terra é no Algarve e muito próxima de Albufeira.
Sabem que mais? Não se pode ter tudo!

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