Não gosto de fardas, é verdade. Só a visão da GNR e da PSP é capaz de me pôr os nervos em franja. Não me perguntem porquê, nunca me fizeram mal nenhum, antes pelo contrário tenho estórias bem engraçadas com elementos destas corporações mas a verdade é que não consigo gostar deles...
Mas também não consigo gostar de gatunos vulgares (excepção feita aos assaltantes a Bancos, que esses sim me merecem alguma consideração desde que não ponham vidas em risco, como se viu neste último assalto à dependência do BES.)
E ainda gosto menos de gente que envolve nos seus actos criminosos crianças. Estou é claro a referir-me ao roubo de material de construção que levou a polícia a disparar depois dos assaltantes em fuga terem alegadamente tentado atropelar um agente da autoridade (eu, às vezes falo bem, não é?)
A criança foi atingida por um dos tiros disparos para parar a viatura o que não me surpreende... podia perfeitamente estar deitada no chão da carrinha, mas mais tarde se saberá com certeza.
Acontece ainda que os assaltantes eram ciganos. Não ouvi ninguém mencionar o facto, senão um deles que disse tratar-se de racismo dos portugueses. Eu francamente acho que tudo tem limites. Não é pelo facto de se ser desta ou daquela cor que as pessoas podem exercer o direito de intervir contra a liberdade dos outros. Ainda ontem assisti a uma miúda cigana de mais ou menos 10 anos, deitada a ocupar dois assentos de metro, sem que nenhum dos adultos da família a chamasse à atenção. Foi preciso entrarem 3 pretos, dois homens e uma mulher, todos a passar dos 60 anos, para que o mais novo deles pusesse a miúda na ordem para dar lugar à senhora.
Morreu uma criança. Foi morta acidentalmente por forças de segurança. Mais tarde ou mais cedo algo do género lhe ia acontecer, uma vez que acompanhava o pai e um tio que iam apenas "tirar" uns ferros de que precisavam e que não lhes pertenciam.
Sem comentários:
Enviar um comentário