30 agosto, 2008

desapareceu num dia de nevoeiro


saio de casa com a certeza absoluta de que voltarei em pouco tempo com D. Sebastião. sei exactamente para onde me dirigir uma vez que o nevoeiro é denso e não ligo os faróis porque quando ele desapareceu não existiam faróis. pelo menos de nevoeiro. portanto em pouco tempo decido parar o carro e continuar a pé. mas quanto mais caminhava em direcção ao nevoeiro mais o sol ia espreitando e aquecendo-me o corpo e a alma. nada a fazer percebi. estou muito longe do ponto de partida e o nevoeiro apaga-se pouco a pouco. depois de mais de uma hora a pé entro no utilitário que uso sobretudo para procurar encontrar o rei que poderá salvar o país de um nevoeiro ainda mais denso. um nevoeiro que tem mantido calados os dirigentes políticos e tem feito com que pessoas que toda agente julgava serem certinhas se ponham a fazer assaltos à mão armada e levem tudo o que lhes aprece pela frente. pois claro que a culpa é do nevoeiro que não fica o tempo suficiente para que eu encontre o rei. hoje tenho a certeza que foi por um triz. mais uma horita e eu trazia-o de volta.
a semana que vem trará com certeza novidades. todos os dias uns assaltos a ourivesarias bancos e sobretudo os que eu prefiro carrinhas de valores e máquinas multibanco. palavra que gostava de ter uma coisa daquelas cá em casa. quem sabe com a mania que tenho das engenhocas não a transformava num robot que em vez de me dar dinheiro me contasse anedotas inéditas e divertidas ou estórias reais e divertidas. quem sabe um dia destes ganho de presente uma atm.

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